Lado a lado com voluntários

Assim como no trabalho com as hortas, o voluntariado corporativo exige trabalho em equipe, compromisso, jogo de cintura e resiliência

Por Luísa Haddad

No Pé de Feijão temos a sorte de trabalhar lado a lado com dezenas de voluntários que entregam um pouco do seu tempo para outras pessoas, animais, questões políticas, ambientais e sociais, para alguma causa em que acreditam e que sonham ver melhoradas num futuro próximo. Para isso arregaçam suas mangas e vão ao trabalho.

Dia 28 de agosto é comemorado o dia nacional do voluntariado e estamos aqui para convocar mais gente para esta grande causa que abarca tantas outras. No Pé de Feijão nosso foco é trabalhar para melhorar a relação das pessoas com a alimentação. E as hortas servem de palco para este grande convite. Mas elas sabem também cativar a atenção de quem está ligado com temas urgentes e necessários.

Este ano estamos trabalhando com dois projetos de voluntariado corporativo. Implementamos uma horta agroecológica com a participação dos voluntários da Seguros Unimed no Centro da Criança e do Adolescente da Unibes. Agora este projeto seguirá com a capacitação dos professores por todo o semestre para trabalharem os temas de horta e alimentação em sala com os alunos.

 

Pelo terceiro ano consecutivo, também apoiamos os colaboradores da Serasa Experian em uma ação de voluntariado com 40 crianças do Instituto Meninos de São Judas Tadeu. Desenhamos uma série de atividades para fazer com os pequenos na horta que mantemos na empresa e capacitamos os voluntários para que eles mesmos pudessem realizar essas ações. Falar sobre alimentação saudável, apresentar os alimentos que muitos não conheciam, colocar a mão na terra e plantar a sementinha dos bons hábitos alimentares em cada um dos participantes.

Nestas empresas que atuam com voluntariado corporativo, temos visto como essas ações ajudam, inclusive a desenvolver  competências. A principal delas, acredito, é o trabalho em equipe. Em ações de voluntariado ninguém faz nada sozinho. Ao montar uma horta, por exemplo, ou mostrar suas variedades às crianças, a energia coletiva é essencial. Bem como quando cozinhamos para alguém.

Em seguida falaria do comprometimento. Quem se compromete com uma causa, precisa ter constância, se dedicar dia a dia para aquele outro que está ali esperando por você. Assim como na nossa relação com as plantas, é preciso doar-se. Outra característica é o jogo de cintura. Nas nossas oficinas e palestras a gente sempre fala que na alimentação não dá para ser radical, e a flexibilidade é essencial. Assim também é no trato com a natureza e nas relações humanas.

E a resiliência. É preciso ser persistente, assim como aquela planta que se curva para encontrar um local com mais luminosidade ou árvore que quando encontra um obstáculo, o contorna para poder seguir crescendo.

Aprendemos muito com todas estas ações e queremos continuar podendo ajudar empresas a encontrar o seu caminho no voluntariado corporativo. Sentiu que podemos fazer algo juntos? Me escreve! E desenharemos uma proposta personalizada para você.